quinta-feira, 12 de abril de 2007

Os olhos não mentem

É só olhar para os olhos pra ver que são todas farinha do mesmo saco. Maria da Graça minha mãe, figura rara, forte, imprevisível, inteligente, profunda, romântica, sabe viver intensamente, porque conhece os verdadeiros prazeres da vida, guerreira, autêntica. Alice minha irmã, sincera, coração bom, estende a mão sem pensar duas vezes, objetiva, prática, curiosa mas cautelosa (o meu oposto) exigente consigo mesma, uma eterna apaixonada. Tia Clarissa, aaa essa sim, palavras realmente não são suficientes, questionadora, tem muita sede de viver, artista, talentosa, profunda, banalidade não faz parte de seu vocábulário, curiosa, linda, simplesmente linda, um bocado de mulher, pronta para enfrentar tudo que a vida apresenta de inesperado, sabe agarrar com as mãos as oportunidades que aparecem, vive a vida como um rio que segue seu fluxo, e então Eu, uma mistura equilibrada( é isso pode ser um pouco duvidoso) disso tudo, um pouco de cada, assim fui me desenhando, sem medo de errar, pois foram com os fracassos que me ergui mais forte, sempre retocando a maquiagem no camarim(isso é coisa da minha mãe, é só olhar o blog dela) e como já disse a ela, enxergo a vida como um espetáculo que fica em cartaz somente uma vez, onde temos duas escolhas a fazer; ser o artista no palco e se deliciar coma reação do público, ou ser cenário, ficar imóvel, inerte aos perigos da vida, e desta maneira inerte a viver. Justamente por ter saído deste belo saco de farinha de olhos amendoados que resolvi subir no palco e desenvolver meu personagem. A cada dia ganho um roteiro novo em folha e improvisar é a parte que mais gosto!

3 comentários:

Maria disse...

Completando o post anterior diria, tá pareceido com a formula da Coca-Cola. Segredo!!!

Clarissa Alcantara disse...

Desde esta Páscoa, a vertiginosa aventura de viver, tomou um giro ainda mais alucinante: sonhos são realidades palpáveis, seguras entre as conchas das mãos, com eles nos saciamos, matamos a sede; o amor transforma nosso DNA e, nele, vivemos entre anjos; o que vivemos no passado só tem sentido para vermos o quanto, no presente, estamos transformados, recém-nascidos; e o que nasce do esquecimento? o mais essencial, o fundamental, o alicerce da existência: o AMOR. E isto basta.
Teu blog, Celina, é PURO DELEITE! Tão menina ainda, minha menina, tão surpreendente, forte, cintilante mulher. Uma luz... uma estrela!! Tua sementinha no mundo e teu "POTE DE OURO", já faz da tua vida um conto de fadas! Toda colorida... tal tua Vovó!
Pois bem, chegou a hora de SUBIR NO PALCO!!

Anne M. Moor disse...

Bem que eu ia dizer que faltavam os olhos da tua avó nessa foto... Celina, como diz a tua tia, o teu blog é um delírio.