sábado, 10 de janeiro de 2009

Inspiração


Já escutei algumas vezes que o sofrimento, a dor, a tristeza, solidão se tornam catalizadores da inspiração dos poetas. Faz todo sentido, pois quando vivenciamos momentos de choro somos obrigados a questionar tudo que há dentro, é a destruição de um velho sonho, momento de erguer novas paredes, e encontrar novas maneiras de enxergar o possível. Caneta e papel tornam- se vozes no formato de palavras desenhando a espada que irá curar a ferida.

Mas a euforia, a plenitude, alegria, satisfação, felicidade me levaram a escrever este post, mas com um propósito diferente, o simples desejo de declarar a força avassaladora que estas sensações carregam. São os fios conectores de nossa história, nos respondem velhas dúvidas, dão coragem e confiança, constroem pilares para a próxima jornada. É assim que me sinto hoje, feliz, vivo fora aquilo que sinto por dentro, nã há conflito com a realidade, ela sussurra e escuto, e assim enxergo apenas amor.

3 comentários:

Maria disse...

É no amor e só no amor que se pode viver isso. Grande inspiração.
Lindo.
BJS

Ernesto Dias Jr. disse...

Nem só a dor inspira o poeta. Pelo menos acho que não. Meus melhores poemas aconteceram em momentos de liberdade, simplesmente.
É tão bobo quanto isso: livre, descompromissado da vida e do momento, escrevo melhor.
Um abraço e feliz 2009 pra você! (com muita poesia indolor)

Anne M. Moor disse...

Lindo Celina!
Fazia muito tempo que eu não vinha por aqui. Tu és muito parecida com a tua mãe...

Beijão